A biblioteca do Instituto Educacional Luterano se destina aos alunos, professores e funcionários.
Dispõe de um ótimo espaço, com um acervo bibliográfico diversificado e periodicamente atualizado.
Serviços oferecidos:
- Consulta local (Acesso ao Acervo);
- Empréstimo (Livros e Revistas).
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Poemas Escolhidos, de Gregório de Matos
A obra caracteriza o autor como voz importante não só na literatura, mas também na sociedade do século XVII, ao apresentar de forma mordaz a realidade de sua sociedade; o livro é a representação das modalidades cultivadas pelo autor: a lírica amorosa, religiosa e a satírica, sendo a última responsável pelo apelido de “Boca do inferno”.
Quincas Borba, de Machado de Assis
Apresenta-nos, mais uma vez, com ironia, a questão das relações humanas através de seus personagens: seja pelo oportunismo de Sofia e Palha ou pela loucura que toma Rubião. Como um todo, vemos a concretização da máxima do Humanitismo: “Ao vencedor, as batatas”, ou seja, o mais forte é aquele que sobrevive.
Claro Enigma, de Carlos Drummond de Andrade
Os 41 poemas mostram um certo desencanto e desilusão, a uma busca de respostas no cerne do próprio ser. Os versos também se renovam quanto a estética, cedendo lugar a uma retórica mais clássica e formal, deixando de lado o coloquial e trabalhando um viés mais filosófico e clássico.
Angústia, de Graciliano Ramos
Muito próximo de Crime e castigo (do autor Fiódor Dostoiévski, de 1866), mas sem possuir o amor como caminho da salvação, a obra de Graciliano Ramos é um estudo completo da frustração, nos apresentando abertamente o ser humano em seus piores defeitos.
A Relíquia, de Eça de Queirós
Há na história uma crítica ao clero, pois o personagem central, Raposo, herdeiro de uma tia rica e beata, é encarregado por ela de participar numa missão religiosa à Terra Santa. Há, nesta jornada, uma misteriosa e mística revelação, em que Raposo presencia o martírio de Jesus Cristo e descobre que a história conhecida por todos não ocorreu como descrito. Para não frustrar a tia devota, ele tenta manter a história nos conformes daquilo que prega a Igreja e traz uma “relíquia sagrada” para ela, visando garantir sua herança.
Mayombe, de Pepetela
A geração da utopia, de 1992, acompanha um grupo de jovens que sonhou e lutou por um país livre e se depara com a realidade de Angola pós-independência. Com ironia e espírito crítico, o romance revê e confronta os valores revolucionários expostos em Mayombe com o que foi efetivamente construído após a vitória do MPLA sobre Portugal.
Sagarana, de João Guimarães Rosa
Apresentando a paisagem e o homem de sua terra numa linguagem já então exclusiva, por meio de contos como ‘O burrinho pedrês’, ‘Duelo’, ‘A hora e a vez de Augusto Matraga’, Guimarães Rosa fez deste livro a semente de uma obra cujo sentido e alcance ainda estão por ser inteiramente decifrados.
O Cortiço, de Aluísio Azevedo
O Cortiço é considerado a sua obra-prima. O romance narra, em sua linguagem vigorosa, a vida miserável dos moradores de duas habitações coletivas.
Minha Vida de Menina, de Helena Morley
Apresenta relatos do cotidiano, numa linguagem franca, em que a autora, ainda adolescente, retrata Diamantina/MG, no final do século XIX, marcada pela decadência da mineração. Há, nesta narrativa, composta na forma de um diário, desde histórias pitorescas que apresentam personagens marcantes (como o padre, a negra contadora de histórias e o bebum) até aspectos da vida familiar, do trabalho e da religiosidade num texto leve, interessante e agradável para os leitores.